Pessoas que fumam e bebem têm 80% mais chance de desenvolver o câncer de boca, faringe e traqueia.
Em virtude do Dia Mundial sem Tabaco e Dia de
Combate ao Câncer Bucal (31 de maio), o Colégio Brasileiro de Cirurgia e
Traumatologia Buco-maxilo-facial faz um alerta: em 90% dos casos de diagnóstico
de câncer bucal existe a presença do uso de cigarro, bebidas alcoólicas e
excesso de exposição solar.
Lesões traumáticas permanentes na boca podem
originar machucados com potencial para desenvolvimento de câncer, como feridas
provocadas por mordiscamento ou prótese mal instalada.
De acordo com o especialista, o principal sintoma
da doença é o surgimento de feridas na boca que não cicatrizam em um período de
até 15 dias. “As pessoas devem ficar atentas às mudanças na aparência dos
lábios e da parte interna da boca, endurecimentos, feridas e inchaços são
sinais de alerta. Procure um dentista ou um cirurgião buco-maxilo-facial em
caso de qualquer uma dessas alterações. O autoexame pode ser feito, mas o ideal
é a adequada avaliação por um profissional qualificado”, aconselha Cravinhos.
Em estágio avançado, o câncer de boca pode provocar
dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado,
dor e presença de aumentos de volume no pescoço.
O tratamento pode ser cirúrgico, por radioterapia
ou os dois associados. Tudo vai depender da localização do tumor e das
alterações funcionais provocadas pelo tratamento. “Para prevenir o câncer de
lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem filtro solar. Outras formas de
prevenir o câncer de boca são: evitar o fumo e o álcool, manter uma boa higiene
bucal e visitar o dentista regularmente”, finaliza o cirurgião
buco-maxilo-facial.
Por Vanessa/Jornal da Parnaíba
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